Realizado no Centreventos de Itajaí sempre em setembro, o festival Rock ‘n Beer acumula muitos méritos ao longo de todas as edições que organizou até agora. Na primeira, em 2013, fizemos a cobertura pelo Blumenews e lembro como se fosse ontem de todo o material que filmei e fotografei se perdendo com um mal súbito que teve meu computador depois de uma súbita queda de energia.
Com a proposta de unir bandas autorais com cerveja artesanal, a primeira edição contou com Expresso Vermelho, Variantes, Fevereiro da Silva, Helvéticos, Café Brasilis e Ou3tórya, cujo vocalista foi o único dos músicos que tocou que ficou presente no evento até o final. E para beber, algumas marcas que marcam presença até hoje como a Saint Beer, Itajahy, Eisenbahn, Kiezen Ruw e Coruja.
No segundo ano, o evento foi ampliado para dois dias no pavilhão anexo e contou com Far From Alaska, Scarlett, Lenzi Brothers, Yellow Box, Casa de Orates, The Headcutters, Ninguém Sabe, Caledônia Fuzz e mais uma vez os Helvéticos.
Em 2015, uma mudança significativa e a festa foi organizada no espaço principal do Centreventos. Além disso, nosso coletivo foi convidado a montar um stand e lá estivemos com a Banca da BOI, vendendo e mostrando CDs, camisetas, adesivos e souvenirs das bandas da associação, algumas delas inclusive que estariam no palco. Foi o caso de Ruca, Scarlett, Yellow Box, Ou3tórya e Helvéticos, além de Ikke Flesh, Anti-Heróis, Clube dos Corações Partidos e das convidadas Tequila Baby, The Baggios e Bidê Ou Balde.
No fim do show da Ou3tórya, a banda chamou todos os integrantes do coletivo para subir no palco e registrar uma foto. Já no meio da muvuca que foi a apresentação da Tequila Baby, um dos nossos vestiu a máscara bovina e subiu no palco para se jogar no público, mas não antes de ser empurrado com uma simpática ‘bundada’ pelo vocalista Duda Calvin.
Em 2016 a BOI esteve mais uma vez presente com a banca e o evento aconteceu novamente no pavilhão principal. Porém, nos meses que antecederam o festival, ele já estava bastante estabelecido, tanto que organizou uma edição em Blumenau, diversos cursos relacionados à cevada e também uma eliminatória regional para selecionar uma última banda para o line-up.
A vencedora foi a Napkin, que tocou no sábado antes da Nelsons Trap e depois da Yellow Box e da Próspera. Na sexta, tivemos Casa de Orates, The Headcutters, Ninguém Sabe e Steel Warrior. E a grande atração daquele ano, sem dúvidas, era o Raimundos, que fecharia tudo com chave de ouro.
Mas antes disso, durante a tarde, fui puxado pelo braço pelo vocalista da Ou3tórya, Daniel Ventura, que me perguntou: “quer conhecer o Digão?”. Eu nem tinha respondido ainda e já estávamos a caminho do Backdoor Pub, localizado nas proximidades, onde o guitarrista e vocalista fez uma breve parada. A casa estava cheia e ele naturalmente estava em um espaço reservado, mas foi bacana trocar algumas palavras com ele.
O resumo do show você acompanha abaixo, mas não esqueça o nome desse evento. Se você ainda não compareceu em nenhuma das edições, se programe para a próxima. Música autoral e cerveja artesanal, não creio que exista mistura melhor que essa.
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