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Foto do escritorDane Souza

Maskavo, 2014


Mesmo enquanto ainda cursava Administração e Publicidade em Blumenau, gradativamente fui parando de frequentar shows maiores ou menores, não sei (agora) por qual motivo. Retomei o hábito depois de casado (e na terceira faculdade), em Balneário Camboriú. Então, quando alguém como Maskavo tocava em alguma cidade por perto, era certo que eu daria um jeito de me fazer presente.

Minha relação com a banda não é muito diferente da já citada entre Tihuana e Ostheobaldo. Fui um fã tórrido de Maskavo Roots e gostava muito do vocal de Marcelo Vourakis, bullymicamente chamado de ‘Salsicha’. Quando a banda subitamente o trocou por Marceleza e mergulhou de cabeça em outro estilo, inicialmente fiquei desconfiado.

Mas foi só inicialmente mesmo. Gostei de Maskavo já no primeiro disco e não perdi (tanto) tempo lamentando a nova fase reggae da banda. Foi deles inclusive o último show que fui ainda solteiro, em dezembro de 2003 no Café Pinhão, em Perequê.

Desta vez, a apresentação seria no Obs (antigo Observatório) e cheguei com bastante antecedência, então colei perto do palco e fiquei por ali até o momento em que as luzes se apagassem para a entrada do grupo.

E claro que os caras começaram com tudo. Vieram com “Asas” logo na primeira, depois “Ela Só Ela”, “Toda Brasileira”, “Folhas Secas” e um cover de “Get Up Stand Up”.

Eles comentaram algumas vezes sobre o CD e DVD ao vivo que lançariam no ano seguinte e tocaram várias músicas de ‘Lover’s Rock’, trabalho até então mais recente.

A cereja do bolo, certamente, ficou guardada para a parte final. “Um Anjo do Céu”, “Quero Ver” (infelizmente sem o trecho improvisado de “Tenement Yard”) e “Tempestade”, maior sucesso da primeira formação do Maskavo. E a fase Roots também foi lembrada com “RSF (Até de Manhã)”, executada ali pela metade da noite.

Quando o quinteto saiu do palco, segui para a porta onde eles entraram e perguntei se poderia falar com a banda. Claro que inicialmente recebi uma negativa, mas continuei ali por perto e depois o segurança me alertou de que poderia subir e esperar do lado de fora do camarim até que fosse dado o sinal verde.

Fui recebido pelo Marceleza, tiramos uma foto, cumprimentei os outros músicos e conversamos um pouco sobre assuntos variados. No ano seguinte, o vocalista recolocou seus dreads e a banda, de fato, entrou em uma nova fase.

Vida longa, Maskavo. Que venham mais muitos anos.


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